Podle Nigela Greena, generálního ředitele nezávislé finančně poradenské společnosti deVere Group, která se zabývá správou aktiv, by mohly mít navrhované změny v oblasti energetiky a životního prostředí ze strany nově zvoleného prezidenta Donalda Trumpa pro investory významné důsledky. Očekávané provedení až 25 Trumpových exekutivních příkazů v první den jeho působení ve funkci prezidenta by mohlo vést k významným změnám na energetických trzích. Zrušení ekologických předpisů a podpora domácí produkce fosilních paliv patří mezi Trumpovy předvolební sliby a tyto změny by mohly být rychle realizovány. Na nedávném shromáždění Trump potvrdil plány podepsat hned první den několik exekutivních příkazů ovlivňujících energetickou politiku, které by mohly zrušit omezení výroby energie z Bidenovy éry, ukončit mandát pro elektromobily, zrušit zákaz vývozu zemního plynu a znovu otevřít Arktickou národní přírodní rezervaci pro těžbu. V plánu je také iniciativa na snížení počtu zaměstnanců ve státní správě, tzv. ministerstvo pro efektivní státní správu. Green vidí v těchto změnách cennou příležitost pro investory do tradičních energetických akcií, jako je ropa, plyn a uhlí. Z Trumpova zaměření na energetickou nezávislost mohou těžit i investice do energetických společností ze středního proudu, zejména těch, které zahrnují provozování ropovodů. Nicméně sektory obnovitelných zdrojů energie by mohly čelit turbulencím v důsledku Trumpova zrušení iniciativ zaměřených na klima. Investoři by měli přehodnotit svou expozici vůči sektorům potenciálně ovlivněným Trumpovým proenergetickým programem a zároveň účinně řídit rizika ve zranitelných oblastech.
As bolsas norte-americanas encerraram o pregão de quarta-feira em alta, impulsionadas por novas esperanças de avanços nas negociações comerciais entre Washington e Pequim. Sinais conciliatórios de ambos os lados reacenderam a confiança dos investidores na possibilidade de redução das tensões econômicas entre as duas maiores economias do mundo.
Outro fator que deu suporte ao mercado foram as declarações tranquilizadoras do presidente Donald Trump. Ele dissipou temores de interferência política no Federal Reserve, enfatizando que não pretende destituir o presidente da instituição, Jerome Powell. A fala reforçou a confiança dos investidores na independência do banco central.
Os principais índices — S&P 500, Dow Jones e Nasdaq — apresentaram ganhos consistentes ao longo da sessão, embora tenham desacelerado próximo ao fechamento. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, comentou que as tarifas comerciais entre EUA e China "não são sustentáveis no longo prazo", contribuindo para o clima positivo.
As ações da Tesla subiram 5,3% após Elon Musk anunciar que pretende reduzir seu envolvimento com a Casa Branca para focar na gestão de seus negócios. No entanto, o otimismo não conseguiu ofuscar os desafios financeiros: o lucro líquido da empresa caiu 71% no último trimestre.
A Boeing viu suas ações valorizarem 6,1% após divulgar um prejuízo trimestral menor que o previsto pelos analistas. O aumento da produção e das entregas ajudou a amenizar os resultados negativos.
Já a General Dynamics apresentou um lucro 27% maior no primeiro trimestre, impulsionado por contratos de defesa estáveis. No entanto, a queda na demanda por jatos executivos pressionou os papéis da empresa, que caíram 3,3%.
Na quarta-feira, as bolsas americanas mantiveram um rali consistente. O índice Dow Jones subiu 419,59 pontos (+1,07%), alcançando 39.606,57. O S&P 500 avançou 88,10 pontos (+1,67%), chegando a 5.375,86. O Nasdaq, com forte peso de tecnologia, liderou os ganhos com alta de 2,5% (+407,63 pontos), fechando em 16.708,05.
O desempenho positivo, mesmo em meio à instabilidade política e incertezas comerciais, foi uma grata surpresa para os investidores após semanas de volatilidade.
A Southwest Airlines retirou suas projeções financeiras, juntando-se a outras companhias do setor que enfrentam turbulências causadas pela incerteza nas políticas comerciais. A empresa afirmou que não consegue mensurar com precisão o impacto de fatores externos, incluindo a possível escalada de tarifas. As ações da companhia caíram 4%.
Apesar do fechamento positivo, o pré-mercado de quinta-feira indicava cautela. Às 5h35 (horário de Nova York), os futuros do Dow Jones caíam 234 pontos (-0,59%), os do S&P 500 recuavam 26,75 pontos (-0,5%), e os do Nasdaq 100 perdiam 126,25 pontos (-0,67%). O movimento pode sinalizar uma correção após o rali, ou indicar novos riscos no radar.
As ações da Ford e da General Motors caíram cerca de 1% no pré-mercado. O motivo é a preocupação dos investidores com a instabilidade geopolítica e possíveis represálias da China.
A IBM foi duramente atingida após anunciar a suspensão de 15 contratos com o governo. A medida está ligada ao corte de gastos promovido pela administração Trump. O impacto foi imediato: os papéis da gigante de tecnologia caíram 7,6%.
Enquanto isso, a ServiceNow animou o mercado ao divulgar um lucro trimestral bem acima das expectativas dos analistas. A resposta foi rápida — as ações da empresa dispararam 9,2%, tornando-se um dos grandes destaques do dia.
Os investidores seguem atentos ao próximo movimento no tabuleiro global do comércio. Hoje, os holofotes estão voltados para a divulgação dos resultados trimestrais de gigantes corporativos — entre os destaques estão Procter & Gamble, o grupo farmacêutico Merck e a gigante de tecnologia Alphabet. Esses relatórios podem definir o tom do sentimento do mercado nos próximos dias.
As bolsas europeias abriram em queda nesta quinta-feira. O movimento foi influenciado por uma combinação de balanços corporativos e a persistente cautela dos investidores diante do cenário instável das relações comerciais entre EUA e China. O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,7% pela manhã. Indicadores nacionais também fecharam no vermelho: o DAX alemão, o CAC 40 francês, o IBEX espanhol e o FTSE britânico registraram perdas entre 0,3% e 0,9%.
Na quarta-feira, os mercados respiraram aliviados após declarações mais conciliatórias vindas de Washington. O porta-voz do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as barreiras comerciais entre EUA e China "não podem ser sustentadas no longo prazo". A fala impulsionou uma recuperação nas bolsas americanas e europeias. No entanto, o otimismo durou pouco: nesta quinta-feira, o sentimento de cautela voltou a predominar.
As ações de empresas europeias voltadas ao segmento de luxo foram especialmente impactadas — o índice de marcas de alto padrão caiu 1,8%. O setor de tecnologia também sentiu o baque, com queda de 1,4%. O movimento reflete a demanda global mais fraca e o receio de que possíveis retaliações da China afetem mais duramente as empresas voltadas à exportação.
Apesar da atual queda, o STOXX 600 já recuperou mais da metade das perdas registradas no início do mês, quando o endurecimento tarifário repentino por parte dos EUA derrubou os mercados em quase 18% a partir de seus níveis recordes.
Na semana passada, o Banco Central Europeu deu um passo em direção à flexibilização monetária, cortando a taxa de depósito em 25 pontos-base. A medida visa apoiar a economia da região, que continua pressionada por riscos externos e pela demanda global enfraquecida. O mercado agora aposta em pelo menos mais dois cortes de juros até o fim do ano.
A gigante alemã Adidas animou os investidores ao divulgar resultados do primeiro trimestre bem acima das expectativas dos analistas. As ações da empresa subiram 1,8%, impulsionadas por fortes vendas e lucro operacional melhor que o previsto. O desempenho foi especialmente significativo após um período conturbado, marcado por reestruturações e saídas de mercados.
As ações do maior banco da zona do euro em ativos, o BNP Paribas, caíram 3,1% após a divulgação de seus resultados financeiros. O lucro trimestral ficou em linha com as expectativas, mas a reação dos investidores foi morna — o mercado esperava mais. As incertezas quanto à estabilidade do setor bancário, diante de um ambiente macroeconômico volátil, também pesaram.
A francesa Kering, representante do segmento de luxo, também enfrentou dificuldades. A empresa reportou uma queda na receita do primeiro trimestre mais acentuada do que o esperado. A reação foi imediata: as ações do grupo, dono de marcas como Gucci e Balenciaga, despencaram 5,8%. A queda na demanda por produtos de luxo, especialmente na Ásia, acendeu um sinal de alerta para todo o setor.
A maior decepção veio da finlandesa Nokia. A empresa divulgou resultados bem abaixo das previsões: o lucro trimestral decepcionou, e a direção alertou para interrupções de curto prazo provocadas pelas tarifas impostas pelos EUA. As ações caíram 9,7%, tornando-se uma das mais penalizadas do dia nas bolsas europeias.
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