A estrutura de ondas no gráfico horário continua simples e clara. A nova onda de alta ainda não rompeu o topo anterior, enquanto a última onda de baixa rompeu o fundo anterior. Assim, a tendência ainda é de baixa. Os touros não estão aproveitando as oportunidades para avançar, e os ursos estão atacando mais por entusiasmo do que por apoio fundamental.
Para que a tendência atual seja considerada concluída, o par precisa subir acima de 1,1656 ou formar duas ondas consecutivas de alta. Na segunda-feira, os traders reagiram apenas ao anúncio de Donald Trump, de que a paralisação do governo dos EUA pode terminar em breve.
Segundo o presidente, democratas e republicanos chegaram a um acordo temporário no Senado, que permitirá o financiamento das operações do governo pelo menos até 30 de novembro.
No entanto, o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes, e quaisquer emendas dos legisladores devem ser consideradas. Portanto, as atividades do governo podem permanecer suspensas até o final da semana.
Os traders reagiram de forma muito fraca a essa notícia positiva, assim como mal reagiram quando a paralisação começou. Isso sugere que o contexto informacional atualmente não exerce grande influência sobre o mercado, ou que o mercado simplesmente não está inclinado a operar ativamente, independentemente do fluxo de notícias.
Os movimentos do mercado continuam lentos, mesmo com a abundância de informações que surgiram nas últimas semanas.
No gráfico de 4 horas, o par reverteu em favor do euro após a formação de uma divergência de alta no indicador CCI e se consolidou acima do nível de Fibonacci de 38,2% em 1,1538. Assim, o movimento de alta pode continuar em direção ao nível de resistência de 1,1649–1,1680. Um fechamento abaixo de 1,1538 favoreceria o dólar americano e sinalizaria a retomada da queda em direção ao nível de retração de 50,0% em 1,1448. Atualmente, não há divergências em formação em nenhum indicador.
Relatório de Compromisso dos Traders (COT):
O sentimento dos traders não comerciais tornou-se mais otimista na última semana de relatórios, embora esse relatório apresente uma defasagem de cerca de um mês e meio. O número de posições longas mantidas por especuladores aumentou em 3.704, enquanto o número de posições curtas diminuiu em 912.
A diferença atual entre contratos longos e curtos é de 85.000 contra 86.000, o que indica que os touros voltaram a inclinar a balança a seu favor. Na minha avaliação, a libra ainda enfrenta riscos de baixa, mas a cada mês que passa, o dólar dos EUA demonstra sinais de enfraquecimento.
Antes, os traders estavam preocupados com as políticas protecionistas de Donald Trump, incertos sobre seus possíveis efeitos. Agora, as preocupações se concentram nas consequências dessas políticas — como o risco de recessão, a introdução constante de novas tarifas e os conflitos de Trump com o Federal Reserve, que podem comprometer a percepção de independência do banco central.
Dessa forma, a libra britânica atualmente parece um ativo menos arriscado em comparação à moeda americana.
Calendário de Notícias para os EUA e a Zona do Euro:
Zona do Euro:
O calendário econômico de 11 de novembro inclui três eventos, embora nenhum deles pareça particularmente significativo.
Qualquer impacto do contexto de notícias sobre o sentimento do mercado na terça-feira deve ser fraco.
Previsão do EUR/USD e Recomendações para Traders:
No momento, não recomendo considerar posições vendidas, pois acredito que os ursos já atingiram seus alvos. Posições de compra poderiam ter sido consideradas após um fechamento acima de 1,1517, com alvo em 1,1594 — esse alvo já foi atingido.
Novas posições de compras podem ser consideradas após um recuo a partir de 1,1517 ou um fechamento acima de 1,1594. As grades de Fibonacci são construídas a partir de 1,1392–1,1919 no gráfico horário e de 1,1066–1,1829 no gráfico de 4 horas.
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