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Ontem, os índices de referência do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa. O S&P 500 caiu 0,33%, enquanto o Nasdaq 100 recuou 0,22%. O Dow Jones Industrial Average perdeu 0,63%.
Hoje, os futuros dos índices de ações dos EUA e da Europa continuaram em queda depois que o presidente Donald Trump intensificou as tensões comerciais no final da semana passada ao anunciar uma tarifa de 30% sobre produtos da União Europeia e do México.
Essa medida provocou uma onda de preocupação entre os investidores, que temem o início de uma guerra comercial em larga escala capaz de comprometer seriamente o crescimento econômico global. A decisão de Trump foi claramente uma resposta às recentes declarações de autoridades europeias e mexicanas sobre a intenção de impor medidas retaliatórias contra produtos norte-americanos. Essa escalada corre o risco de se transformar em uma espiral de ações protecionistas que, no fim das contas, pode prejudicar todas as partes envolvidas no comércio mundial.
Além disso, o aumento das tensões comerciais adiciona mais riscos a uma economia global já pressionada por múltiplos desafios, como desaceleração do crescimento, inflação elevada e instabilidade geopolítica.
Os contratos futuros do índice S&P 500 e as ações europeias caíram 0,6%. Os índices de ações na Ásia permaneceram estáveis. A prata atingiu a maior cotação dos últimos 14 anos. O bitcoin ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 122.000, acumulando alta de quase US$ 16.000 apenas neste mês. O euro recuperou parte das perdas, enquanto o dólar americano avançou 0,1%. Já os títulos de longo prazo do Japão continuaram em queda, em meio a preocupações sobre a política fiscal antes das eleições locais.
As novas ameaças tarifárias de Trump estão testando a resiliência do mercado, após o ex-presidente ter endurecido as medidas comerciais na semana passada contra diversos países, incluindo Canadá, Brasil e Argélia. Apesar das advertências contra a complacência, os investidores parecem estar apostando que o presidente acabará recuando, baseando-se em reversões políticas anteriores de seu governo. Por ora, o início das novas tarifas está previsto para 1º de agosto deste ano.
Enquanto isso, a União Europeia busca fechar um acordo preliminar com os Estados Unidos para evitar a elevação das tarifas, mas a carta recente de Trump abalou o otimismo que vinha crescendo em Bruxelas. Ainda assim, o presidente americano deixou em aberto a possibilidade de novos ajustes. Há rumores de que a UE está se preparando para reforçar a coordenação com outros países também atingidos pelas tarifas de Trump.
Esta semana, as atenções estarão voltadas a uma série de indicadores econômicos importantes, incluindo o relatório do Produto Interno Bruto da China e os dados de inflação na Europa e nos Estados Unidos. Além disso, começa a temporada de divulgação dos resultados do segundo trimestre, com Wall Street prevendo a temporada de balanços mais fraca desde meados de 2023.
Quanto ao quadro técnico do S&P 500, o principal objetivo dos compradores hoje será ultrapassar a resistência mais próxima, em 6.234. Isso apoiaria novos avanços e abriria caminho para um impulso até o próximo nível, em 6.245. Uma tarefa igualmente importante para os otimistas será manter o controle acima de 6.257, o que fortaleceria a posição dos compradores.
Caso haja uma retração devido ao enfraquecimento do apetite pelo risco, os compradores devem se afirmar em torno da área de 6.223. Uma quebra abaixo desse nível empurraria rapidamente o índice de volta para 6.211 e potencialmente abriria o caminho para 6.200.
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