
Scheduled Maintenance
Scheduled maintenance will be performed on the server in the near future.
We apologize in advance if the site becomes temporarily unavailable.
O mercado acionista dos Estados Unidos encerrou a quinta-feira com novos recordes históricos, impulsionado por indicadores económicos positivos e resultados robustos de empresas. Os dados reforçaram a confiança de que os consumidores americanos continuam dispostos a gastar, apesar das preocupações com o comércio internacional.
O índice Nasdaq Composite subiu 153,78 pontos (+0,74%), encerrando a sessão em 20.884,27 pontos — o sexto recorde de fecho nos últimos sete dias de negociação. O S&P 500 avançou 33,66 pontos (+0,54%), para 6.297,36, enquanto o Dow Jones Industrial Average ganhou 229,71 pontos (+0,52%), fechando aos 44.484,49 pontos.
A mais recente recuperação em Wall Street surge após um período de volatilidade no início do ano, provocado pelo anúncio de novas tarifas feito pelo ex-presidente Donald Trump, em abril. Apesar da queda inicial, os mercados mostraram uma forte recuperação. Esta semana é considerada decisiva, com a divulgação de dados económicos importantes e o início da temporada de resultados do segundo trimestre.
Os investidores estão atentos ao possível impacto das tarifas sobre a economia dos EUA. O Federal Reserve sinalizou que não pretende cortar as taxas de juro, a menos que haja evidências claras de que as tarifas estejam a aumentar a inflação. Na quinta-feira, a governadora Adriana Kugler reafirmou essa posição, indicando que o banco central irá manter as taxas inalteradas enquanto avalia os efeitos da política comercial nos preços ao consumidor.
De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, os investidores atribuem cerca de 54% de probabilidade a um corte de juros em setembro. Um corte em julho, por outro lado, está praticamente descartado, refletindo uma postura mais cautelosa face à inflação.
As fortes vendas no retalho vieram acompanhadas de comentários otimistas de grandes empresas voltadas ao consumidor. As ações da PepsiCo saltaram 7,5% após a empresa divulgar uma previsão positiva, com destaque para a crescente procura por bebidas energéticas e refrigerantes mais saudáveis — o que ajudou a dissipar receios sobre uma possível queda nos lucros anuais.
As ações da United Airlines subiram 3,1% após a companhia sinalizar uma procura por viagens mais forte do que o esperado desde o início de julho. A notícia trouxe um raro alívio ao setor da aviação, que ainda enfrenta cortes no orçamento governamental e tensões comerciais. As ações da Delta e da American Airlines também avançaram mais de 1,4% cada.
As ações de tecnologia, especialmente no setor de fabricação de chips, continuam a beneficiar-se da crescente procura por tecnologias de inteligência artificial. A TSMC de Taiwan, maior produtora mundial de chips avançados para IA, registou lucros trimestrais recorde, refletindo o forte momento do setor.
As ações da TSMC negociadas nos EUA subiram 3,4%, enquanto Marvell e Nvidia também tiveram ganhos de 1,6% e 1%, respetivamente. O estrategista da Ameriprise, Anthony Saglimbene, afirmou que os resultados da TSMC são um bom sinal não apenas para os fabricantes de chips, mas para todo o setor tecnológico, à medida que o interesse por IA continua a crescer.
A sessão de quinta-feira terminou em alta, com os índices dos setores industrial e tecnológico atingindo novos máximos históricos. No entanto, foi o setor financeiro que se destacou, com uma subida de 0,9%, superando os outros nove setores que também fecharam em território positivo.
As ações da Netflix subiram 1,9% antes da divulgação dos seus resultados trimestrais. A gigante do streaming superou as expectativas de Wall Street, impulsionada principalmente pelo forte interesse global na temporada final da sua série de sucesso "Squid Game". A desvalorização do dólar também ajudou a reforçar as receitas internacionais, dando um impulso adicional à empresa.
As bolsas da Ásia seguiram o otimismo dos mercados norte-americanos nesta sexta-feira. Indicadores económicos sólidos e bons resultados empresariais ajudaram a compensar as preocupações contínuas com tarifas. O índice MSCI, que acompanha ações da Ásia-Pacífico (excluindo o Japão), subiu 0,7%, atingindo o nível mais alto desde o final de 2021 e encerrando a semana com alta de 1,5%.
O índice Nikkei do Japão caiu 0,2%, enquanto o iene continuou a enfraquecer, com uma queda de 0,1% frente ao dólar. A moeda japonesa já acumula uma desvalorização de cerca de 0,7% nesta semana, com as sondagens a indicarem que a coligação do primeiro-ministro Shigeru Ishiba pode perder a maioria na câmara alta nas eleições de domingo.
Os mercados europeus apontam para uma abertura em alta, com os futuros do EUROSTOXX 50 a subirem 0,4%. Os futuros de Wall Street também avançaram, com alta de 0,2% nas negociações iniciais desta sexta-feira.
O mais recente relatório de inflação do Japão, divulgado nesta sexta-feira, mostrou uma leve desaceleração na inflação subjacente em junho, atribuída principalmente a reduções temporárias nas tarifas de serviços públicos. Apesar dessa desaceleração, a inflação permaneceu acima da meta de 2% do Banco do Japão, mantendo as preocupações entre economistas e famílias japonesas.
O aumento no custo de vida — especialmente o forte encarecimento de itens básicos, como o arroz — tem impactado negativamente o sentimento da população. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba enfrenta crescente pressão política, com os índices de aprovação em queda devido aos desafios persistentes na economia.
Em outras partes da Ásia, os mercados fecharam com ganhos modestos. O índice das principais ações da China subiu 0,4%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,8%. Os movimentos refletem um sentimento de otimismo cauteloso entre os investidores da região.
Scheduled maintenance will be performed on the server in the near future.
We apologize in advance if the site becomes temporarily unavailable.
LINKS RÁPIDOS