As ações dos EUA foram mistas na segunda-feira, com o S&P 500 registrando pequenos ganhos, enquanto o Nasdaq caiu significativamente com a queda das ações das grandes empresas de tecnologia. Os investidores voltaram sua atenção para a próxima reunião da Reserva Federal dos EUA, onde se espera que eles decidam sobre um aumento da taxa de juros.
O setor de tecnologia, que tem sido o líder do S&P 500 durante todo o ano, sofreu as maiores perdas. O índice S&P de tecnologia perdeu 0,95%, a maior queda entre todos os 11 principais setores no dia.
Um dos principais contribuintes para o declínio foi a Apple, cujas ações caíram 2,78%. Isso levou a uma fraqueza significativa tanto no S&P 500 quanto no Nasdaq Composite. A razão para essa queda foram as previsões dos analistas da TF International Securities, que relataram uma demanda mais fraca do que o esperado para a nova linha do iPhone 16.
A Apple não foi a única a sofrer com o sentimento negativo do mercado. As fabricantes de chips também foram duramente atingidas. A Nvidia, cujas ações tiveram o melhor desempenho no S&P 500 ao longo do ano, recuou 1,95%. A Broadcom registrou uma queda de 2,19%, enquanto a Micron Technology despencou 4,43%. Como resultado, o Índice de Semicondutores de Filadélfia (Philadelphia SE Semiconductor Index) caiu 1,41%.
Ken Polcari, estrategista-chefe de mercado da SlateStone Wealth, destacou que as gigantes da tecnologia costumam ser as primeiras a serem vendidas quando os investidores precisam levantar capital rapidamente. "Se as pessoas precisam levantar dinheiro rápido, elas vendem ações de grandes empresas como Apple, Nvidia, Amazon ou Microsoft. Isso pode ser feito de forma ágil e com risco mínimo para o portfólio", explicou Polcari.
Os investidores continuam observando as ações da Reserva Federal, esperando que novos apertos monetários afetem os mercados nos próximos dias.
Os mercados estão apresentando resultados mistos antes da decisão da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Os investidores estão jogando pelo seguro, procurando proteger seus ativos e se preparar para possíveis mudanças na política monetária.
Especialistas confirmam que eles querem manter reservas para reagir diante da incerteza relacionada à decisão do Fed.
Na segunda-feira, o Dow Jones Industrial Average subiu 228,30 pontos, o que equivale a um aumento de 0,55%, e atingiu 41.622,08. Nesse momento, o S&P 500 também aumentou ligeiramente em 0,13%, subindo 7,07 pontos, para 5.633,09. Em contrapartida, o Nasdaq Composite sofreu perdas, caindo 91,85 pontos, ou 0,52%, para 17.592,13.
Dos 11 principais setores do S&P 500, apenas os setores de tecnologia e de consumo discricionário registraram dinâmica negativa. As ações de tecnologia continuaram a cair sob pressão, em parte devido à volatilidade em meio às expectativas da decisão do Fed. Ao mesmo tempo, as empresas financeiras subiram 1,22% e o setor de energia subiu 1,2%, liderando o desempenho do dia.
Os mercados têm mostrado uma dinâmica positiva desde o início do ano, graças às expectativas de que o Fed flexibilizará sua política monetária. Ao mesmo tempo, os indicadores econômicos sugerem que a economia dos EUA pode ser capaz de evitar uma recessão, aumentando o otimismo entre os participantes do mercado.
O Dow Jones encerrou o dia em um recorde de alta, enquanto o índice S&P 500 permanece a 1% de seu recorde histórico atingido em julho deste ano.
O mercado permanece em espera pelo resultado da reunião de quarta-feira do Fed. As expectativas para um possível corte nas taxas continuam a flutuar. A chance de um corte de 50 pontos-base na taxa é agora de 59%, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
As ações da Intel Corp subiram 6,36% depois que um relatório disse que a empresa receberia US$ 3,5 bilhões em apoio federal. Os fundos serão usados para produzir semicondutores para o Departamento de Defesa dos EUA. A notícia não apenas fortaleceu a posição da Intel no mercado, mas também se tornou um passo importante para garantir a segurança nacional do país por meio do desenvolvimento da indústria de semicondutores.
Enquanto isso, as ações da Boeing caíram 0,78%, o que se deve à greve em curso dos trabalhadores da empresa. O fabricante de aeronaves disse que suspenderá as contratações e considerará licenças temporárias para os trabalhadores atuais se a greve continuar nos próximos dias. Isso cria dificuldades adicionais para a empresa, que já está sob pressão devido à difícil situação econômica.
Na Bolsa de Valores de Nova York, há uma vantagem significativa das ações que apresentaram crescimento sobre as que caíram, com uma proporção de 2,74 para 1. Na Nasdaq, a situação também estava a favor dos "touros", onde as ações que avançaram superaram as que caíram em 1,17 vezes. Esses dados destacam o otimismo geral do mercado, apesar do impacto negativo de determinados setores.
O índice S&P 500 registrou 88 novos máximos nas últimas 52 semanas e apenas um mínimo, o que indica um bom sentimento dos investidores. O Nasdaq Composite, por sua vez, apresentou 143 novos máximos e 83 novos mínimos. Esses números confirmam que os mercados continuam a subir, apesar das próximas decisões do Fed.
O volume de negociação nos mercados de ações dos EUA foi de 9,74 bilhões de ações, um pouco abaixo da média de 10,75 bilhões de ações nos últimos 20 dias de negociação. A queda na atividade pode ser explicada pela expectativa da reunião da Reserva Federal, cujos resultados podem ter um impacto significativo sobre o movimento futuro do mercado.
O setor de tecnologia continua a arrastar os índices para baixo, apesar do crescimento geral do mercado. Ao mesmo tempo, o dólar americano atingiu seu nível mais baixo em mais de um ano em um par com o iene japonês, o que está associado ao aumento das expectativas de flexibilização da política monetária pelo Fed na próxima reunião.
Os investidores e analistas estão aguardando ansiosamente a quarta-feira, quando a Reserva Federal decidirá sobre as taxas de juros. As expectativas aumentaram: o Fed pode reduzir as taxas em meio ponto, o que é mais do que o esperado anteriormente. Essa medida tem como objetivo apoiar a economia e evitar uma desaceleração acentuada, ao mesmo tempo em que é importante manter a inflação sob controle e estabilizar o mercado de trabalho.
O índice do dólar, que acompanha o dólar em relação às seis principais moedas, caiu 0,33%, para 100,69. O par dólar-iene também estava sob pressão, com o dólar caindo 0,13%, para 140,63 ienes. Essas flutuações estão relacionadas às expectativas de uma política mais acomodatícia do Fed, o que poderia levar a uma nova queda nos rendimentos dos ativos em dólar.
A notícia de uma segunda tentativa de assassinato de Donald Trump, o candidato republicano à presidência, também atraiu a atenção dos investidores. No domingo, as ações de sua empresa Trump Media & Technology inicialmente subiram de preço, mas no final do pregão de segunda-feira elas haviam caído mais de 3%.
A moratória sobre a venda de ações da Trump Media será suspensa nos próximos 10 dias, o que pode aumentar a volatilidade do mercado. No entanto, o próprio Trump disse na sexta-feira que não planeja vender suas ações, o que pode acalmar um pouco os investidores.
In anticipation of a significant cut in the interest rate by the US Federal Reserve, shares continue to receive support, which is reflected in the growth of global indices. The MSCI All-World Index rose 0.20% to 828.55, confirming that optimism surrounding the Fed's actions has supported investor sentiment for months.
Os rendimentos de curto prazo do Tesouro dos E.U.A. atingiram seu nível mais baixo em dois anos. Os rendimentos de dois anos, que são particularmente sensíveis às mudanças nas taxas de juros, caíram 1,7 ponto-base na segunda-feira, dando continuidade a uma tendência de queda observada ao longo de setembro.
Os títulos de prazo mais longo também caíram. Os rendimentos de dez anos caíram pelo segundo dia consecutivo, caindo 3,1 pontos-base para 3,618%, de 3,649% na sexta-feira.
Os traders estão cada vez mais otimistas de que o Fed decidirá por um corte de meio ponto na taxa em sua reunião de quarta-feira. Os dados de futuros mostraram que a probabilidade desse cenário subiu para 59%, ante 30% uma semana antes. Essas expectativas mudaram drasticamente depois que relatos da mídia sugeriram que uma flexibilização mais agressiva poderia estar em andamento.
Outras reuniões importantes dos bancos centrais também estão em foco nesta semana. O Banco da Inglaterra e o Banco do Japão devem discutir seus próximos passos. Espera-se que o Banco da Inglaterra mantenha as taxas de juros em 5,00% quando se reunir na quinta-feira. Entretanto, os mercados ainda estão precificando um novo corte de 31% nas taxas.
O Banco do Japão anunciará suas decisões na sexta-feira. É amplamente esperado que ele mantenha as taxas em espera por enquanto, mas pode sugerir um possível aperto em outubro.
Além das decisões dos bancos centrais, os investidores estarão atentos aos dados econômicos dos EUA nesta semana, incluindo relatórios sobre vendas no varejo e produção industrial. Esses dados podem ter um impacto significativo no mercado, fortalecendo ou enfraquecendo as expectativas para as próximas medidas do Fed.
Uma queda nos rendimentos do Tesouro dos EUA sustentou a força do iene japonês em relação ao dólar. A tendência reflete a cautela dos investidores, que esperam que o Fed reduza ainda mais as taxas de juros. O euro também se mantém, permanecendo em US$ 1,1200, graças às expectativas de um corte nas taxas pelo Banco Central Europeu, o que dá estabilidade à moeda europeia.
As baixas taxas de empréstimo estimularam o crescimento dos preços do ouro, que subiram 0,22%, atingindo US$ 2.582,39 por onça. Esse nível está se aproximando do máximo histórico de US$ 2.588,81, estabelecido anteriormente. O metal precioso continua a atrair investidores como um ativo seguro em meio à incerteza nos mercados globais.
Os preços do petróleo subiram acentuadamente devido às consequências do furacão Francine, que causou uma interrupção temporária de cerca de 20% da produção de petróleo no Golfo do México. A recuperação da produção levará algum tempo, resultando em um aumento nos custos do petróleo nos mercados globais.
Os futuros do petróleo bruto Brent subiram US$ 1,14, alcançando US$ 72,75 por barril, enquanto o petróleo bruto dos EUA aumentou US$ 1,44, atingindo US$ 70,09 por barril. Essas mudanças podem influenciar a dinâmica dos preços de energia nos próximos dias.
De maneira geral, a queda nos rendimentos dos títulos, o fortalecimento do iene e o aumento dos preços do petróleo refletem as atuais tendências econômicas globais, que são moldadas por desastres naturais e expectativas de cortes nas taxas pelos principais bancos centrais.
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